Continuação do filme de 2018, A Freira 2 continua expandindo o universo de terror da franquia Invocação do Mal criada por James Wan, pelo menos na teoria.
A trama se passa no ano de 1956, na França, onde um padre é assassinado e junto com outros eventos bizarros, um mal está se espalhando novamente. Acompanhamos a Irmã Irene (Taissa Farmiga) quando ela mais uma vez fica cara a cara com Valak, a freira demoníaca (Bonnie Aarons).
Após os acontecimentos do primeiro filme, aparentemente pouca coisa mudou na vida dos sobreviventes do ataque do demônio, que seguem suas vidas normalmente, até o mal despertar novamente, em busca em alguma relíquia milagrosa capaz de dar forças incríveis a quem o possuir. Relíquia essa que pouca diferença faz para o público, inclusive seu design e utilização são bem fraquinhos.
Falta foco e aprofundamento no roteiro, muito pouco da mitologia deste universo é aproveitado. Valak tem algum objetivo específico ou só quer tocar o terror no mundo? Porque ir atrás desta relíquia específica e não de qualquer outra que provavelmente irá surgir em alguma outra continuação? Este é o terceiro filme em que Valak aparece e parece que não conseguem aproveitar todo seu potencial.
Irmã Irene a princípio se recusa a assumir a tarefa de ir atrás da Freira, mas quais são suas motivações pessoais para se manter longe deste caminho de exterminadora de demônios, além de claro a vontade de continuar viva se possível? Existia muito espaço para explorar estes personagens mas nada disso é feito de forma adequada. Isso sem falar nos novos personagens que pouquíssimo acrescentam.
Apesar disso, esta continuação é levemente melhor que o primeiro filme, em termos de direção tudo é feito de forma correta, vários clichês do gênero são utilizados, mas de forma satisfatória pelo menos, com ajuda de uma trilha sonora competente, mas que também não chega a ser marcante.
Quem gosta desse universo vai encontrar mais um filme nesses padrões, nem muito mais nem muito menos, mas falta aos realizadores coragem para arriscar e fazer algo realmente marcante.
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