O Protetor, franquia de ação que uniu ao longo dos anos Denzel Washington e o diretor Antoine Fuqua, após o sucesso de Dia de Treinamento (2001), chega ao seu capítulo final, ou pelo menos essa é a proposta inicial, já que Hollywood adora requentar e reviver histórias.
Na trama do novo filme, eventos levam Robert McCall (Denzel Washington) ao sul da Itália. Numa pequena e charmosa cidade o ex-agente da CIA precisará ajudar seus novos amigos, que estão sob o controle dos chefes do crime local.
Desde o primeiro filme da franquia, lançado em 2014, o nosso protagonista apenas quer descansar após anos de serviço na CIA, mas as circunstâncias e as injustiças que aparecem no seu caminho não permitem que ele fique de braços cruzados, assumindo esse manto de “Protetor” dos necessitados. Agora ele está na aposentadoria da aposentadoria.
Toda a ambientação na pequena cidade italiana, com novos personagens, trazem um frescor bem vindo. O destaque é para o reencontro de Denzel com Dakota Fanning, que atuaram juntos em Chamas da Vingança (2004), quando a atriz ainda era uma criança prodígio. E apesar da franquia nunca ter se preocupado tanto com a continuidade da história, já que cada filme tem um grande problema para ser superado, ao final desde aqui, temos um aceno para acontecimentos dos filmes anteriores.
Denzel, mesmo com quase 70 anos, ainda tem uma baita presença em tela no que diz respeito a ação, embora quase todo o filme mostre o quanto o personagem está cansado e realmente precisa descansar, e o fato deste ser anunciado como o Capítulo Final já nos leva a esperar por um determinado desfecho.
Diferente de um John Wick por exemplo, que busca algo mais grandioso a cada filme, com longas tomadas de pancadaria e tiroteio, em O Protetor tudo é executado com mais classe e de forma muito mais rápida, sem deixar de ser empolgante. Toda a parte da trama da máfia italiana é bastante clichê e batida, mas é funcional pelo menos.
Sem tentar reinventar a roda, o longa entrega tudo aquilo que promete, um bom filme de ação com um pouco mais carga emocional com o passar de tantos anos. Diferente de várias continuações caça-níquel que vemos hoje em dia, o filme é honesto, apesar de simples e objetivo.
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