PUBLICADO EM 04/04/2024

Ghostbusters: Apocalipse de Gelo

 

Ghostbusters: Apocalipse de Gelo

Ghostbusters: Apocalipse de Gelo é a nova entrada na franquia dos Caça-Fantasmas após o bem sucedido Ghostbusters – Mais Além (2021), que conseguiu unir a nostalgia com a apresentação de novos personagens na medida certa.

No longa, a família Spengler retorna para onde tudo começou – a estação de bombeiros na cidade de Nova York – para se unir com os Caça-Fantasmas originais, que desenvolveram um laboratório secreto para caçar fantasmas. Mas quando a descoberta de um artefato ancestral libera uma força maligna, as duas gerações precisam se unir para proteger seu lar e salvar o mundo de uma segunda Era do Gelo.

Parece que tud0 que foi um grande acerto no filme anterior acaba se tornando um problema aqui, pois vários dos novos personagens apresentados ficam sobrando, sem ter o que fazer, e toda hora é preciso apelar para os personagens antigos, com maior destaque para Dan Aykroyd e Ernie Hudson, porque Bill Murray aparece apenas em dois momentos tentando fazer uma gracinha ou outra sem muita efetividade e com certeza sem nenhuma função para trama.

Como e já não fosse trabalho suficiente ter que lidar com tantos personagens, ainda são introduzidos alguns outros novos e um novo vilão, todos sem absolutamente carisma nenhum.

A trama principal foca na personagem de Mckenna Grace, que infelizmente é agora uma adolescente chatíssima, ela tem um arco que poderia ser muito interessante, tratando sobre amadurecimento e descoberta, mas eles não tem coragem de se aprofundar em nada, tudo fica no quase. E se for parar para analisar tudo é extremamente medíocre, o humor, a ação, aas partes dramáticas, nada é horrível, mas nada empolga. O diretor Gil Kenan, que também escreve o roteiro ao lado de Jason Reitman, é extremamente limitado em tentar criar boas cenas de perseguição ou capturas de fantasmas ou aproveitar os cenários de Nova York.

Ghostbusters: Apocalipse de Gelo deveria ser supostamente um filme de aventura divertido, mas consegue a proeza de ser pior que um filme ruim de fato: é um filme chato, que vai do nada para lugar nenhum, sem aprofundar devidamente seus personagens e se escorando em nostalgia mesmo que já tenha tido o filme anterior inteiro para essa transição.

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  2.5

 

SOBRE O AUTOR

Vinicius Lunas

Um rapaz simples de gosto requintado (ou não). Curto de tudo um pouco (cinema, tv, games, hq, música), bom em particularmente nada. Formado em Letras pela Universidade de São Paulo, mas desde os 14 anos formando um bom gosto musical.

 

 


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