PUBLICADO EM 10/07/2024

Como Vender a Lua

 

Como Vender a Lua

Como Vender a Lua é uma produção da Apple com distribuição da Sony Pictures, e parece seguir o mesmo estilo de outros filmes do estúdio como Operação CervejaTetris, onde eles pegam um caso curioso, que beira o absurdo, e desenvolvem uma narrativa agradável estilo sessão da tarde.

A sinopse do filme diz: Chamada para consertar a imagem pública da Nasa, faíscas voam em todas as direções quando a prodígio do marketing Kelly Jones (Scarlett Johansson) causa tumulto na já difícil tarefa do diretor de lançamento da missão espacial Apollo 11, Cole Davis (Channing Tatum). Quando o Presidente considera a missão muito importante para admitir falhas, Jones é instruída a encenar um pouso falso na lua como plano B e a contagem regressiva realmente começa.

A vantagem do novo filme ao seus antecessores é que ele é baseado num boato de teoria da conspiração, que a humanidade nunca foi a Lua, e não em fatos propriamente ditos, o que da mais margem para ter liberdade criativa.

Outro ponto positivo é que ao invés de focar e apenas um personagem principal, aqui nossa atenção está dividida em dois, dando mais fôlego pra narrativa, sem falar no carisma dos dois atores e no romance, clichê, mas bem construído entre eles. É a clássica dinâmica de rivais para companheiros, onde depois de alguns desentendimentos e opiniões divergentes eles se conhecem melhor, e baixam suas defesas para se conhecerem melhor.

Claro que essa é mais uma narrativa feita para elevar a nação norte-americana como a melhor do mundo, que graças ao seus esforços nos livrou da “ameaça comunista” que a União Soviética representava, mas temos que admitir, mesmo que haja dúvida sobre se eles levaram alguém para a lua, é inegável a capacidade deles de fazerem um bom filme good vibes.

E é incrível perceber que coisas simples simplesmente funcionam, não é necessário inventar a roda para fazer algo bem feito. Veja o roteiro de Como Vender a Lua, embora siga um padrão comum ele quase nunca decepciona em fazer seus elementos terem alguma relevância. Se você coloca um gato na história, use o gato, se coloca um avião, use o avião, é extremamente simples, mas que muitas vezes fazem falta.

Como Vender a Lua surpreende pelo carisma de seus personagens e por nos lembrar que o simples também pode nos encantar.

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SOBRE O AUTOR

Vinicius Lunas

Um rapaz simples de gosto requintado (ou não). Curto de tudo um pouco (cinema, tv, games, hq, música), bom em particularmente nada. Formado em Letras pela Universidade de São Paulo, mas desde os 14 anos formando um bom gosto musical.

 

 


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