Como Vender a Lua é uma produção da Apple com distribuição da Sony Pictures, e parece seguir o mesmo estilo de outros filmes do estúdio como Operação Cerveja e Tetris, onde eles pegam um caso curioso, que beira o absurdo, e desenvolvem uma narrativa agradável estilo sessão da tarde.
A sinopse do filme diz: Chamada para consertar a imagem pública da Nasa, faíscas voam em todas as direções quando a prodígio do marketing Kelly Jones (Scarlett Johansson) causa tumulto na já difícil tarefa do diretor de lançamento da missão espacial Apollo 11, Cole Davis (Channing Tatum). Quando o Presidente considera a missão muito importante para admitir falhas, Jones é instruída a encenar um pouso falso na lua como plano B e a contagem regressiva realmente começa.
A vantagem do novo filme ao seus antecessores é que ele é baseado num boato de teoria da conspiração, que a humanidade nunca foi a Lua, e não em fatos propriamente ditos, o que da mais margem para ter liberdade criativa.
Outro ponto positivo é que ao invés de focar e apenas um personagem principal, aqui nossa atenção está dividida em dois, dando mais fôlego pra narrativa, sem falar no carisma dos dois atores e no romance, clichê, mas bem construído entre eles. É a clássica dinâmica de rivais para companheiros, onde depois de alguns desentendimentos e opiniões divergentes eles se conhecem melhor, e baixam suas defesas para se conhecerem melhor.
Claro que essa é mais uma narrativa feita para elevar a nação norte-americana como a melhor do mundo, que graças ao seus esforços nos livrou da “ameaça comunista” que a União Soviética representava, mas temos que admitir, mesmo que haja dúvida sobre se eles levaram alguém para a lua, é inegável a capacidade deles de fazerem um bom filme good vibes.
E é incrível perceber que coisas simples simplesmente funcionam, não é necessário inventar a roda para fazer algo bem feito. Veja o roteiro de Como Vender a Lua, embora siga um padrão comum ele quase nunca decepciona em fazer seus elementos terem alguma relevância. Se você coloca um gato na história, use o gato, se coloca um avião, use o avião, é extremamente simples, mas que muitas vezes fazem falta.
Como Vender a Lua surpreende pelo carisma de seus personagens e por nos lembrar que o simples também pode nos encantar.
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