Próximo ao início da Segunda Guerra Mundial, Basil Brown (Ralph Fiennes), um escavador não muito experiente, é contratado por Edith Pretty (Carey Mulligan), uma rica viúva, para escavar possíveis sepultamentos ancestrais em sua propriedade.
O longa gasta praticamente metade de sua duração focando na interação e desenvolvimento dos dois personagens principais, num ritmo muito particular, sem muita pressa. Quando o expectador ou já se acostumou ou está prestes a desencanar, a grande descoberta da escavação surge e com ela novos personagens que dão um respiro ao filme.
Apesar da dinâmica entre os personagens ser interessante e o ritmo melhorar, tramas paralelas que não contribuem com os eventos principais são abertas, deixando o dois protagonistas um pouco de lado.
Como se baseia em fatos reais, provavelmente algumas pessoas já saibam o encaminhamento final da história, mas ainda sim é interessante e quem não conhecia o evento em questão acaba sendo instigado a quem sabe se aprofundar mais no tema.
O fato da Segunda Guerra Mundial ser pano de fundo é usado de forma satisfatória, mas talvez aquém do que poderia ter sido. Talvez um senso de urgência na iminência da eclosão do embate entre Inglaterra e Alemanha ajudasse a narrativa.
Apesar da resolução de conflitos ser bem simples, nada chega a desagradar, assim como as atuações, que não proporcionam grandes desafios ao talentoso elenco. Por fim a experiência de A Escavação é agradável, embora nada surpreendente.
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