Beekeeper – Rede de Vingança é o mais novo filme de Jason Statham, astro de ação que parece que todo ano lança o mesmo filme, onde ele é invencível e desse a porrada em todo mundo.
A trama acompanha Adam Clay (Statham), um apicultor aparentemente comum que esconde um grande segredo: ele é ex-agente de uma poderosa organização clandestina chamada Beekeepers. Em uma perigosa conspiração, Clay tem seu passado exposto para o mundo e, entre outros efeitos colaterais, acaba perdendo uma pessoa muito querida. Tomado pela fúria, ele parte em uma busca frenética por vingança contra aqueles que revelaram seu maior segredo.
Vamos deixar algo bem claro, a palavra ‘Beekeeper’ é literalmente apicultor em inglês, ou seja, o cidadão fazia parte de uma organização ultra secreta chamada apicultores e após se aposentar ele vira um apicultor de verdade, nem pra dar uma disfarçada.
Uma das cenas iniciais onde uma senhora é enganada e clica num link suspeito na internet para ter seu computador hackeado poderia ter sido mais convincente se não tivesse sido feita de forma tão caricata. Esse tipo de coisa é plausível de acontecer, mas é feito de forma tão avacalhada que é difícil levar a sério. E é justamente isso que gera toda a motivação para a pancadaria desenfreada que Stantham irá promover.
O senso de justiça do personagem de Statham é algo muito curioso, em 15 minutos de filme ele já deixa quatro corpos inconscientes pra serem incinerados e a partir disso a contagem só aumenta. A grande verdade é que ele tenta a todo custo ser um John Wick, com toda a trama de vingança, organização secreta e luzes neon, e por sinal a melhor justificativa que eles acharam pra usar o neon é a decoração do call center do mal.
Existem algumas cenas de ação legais, mas é só, todo o resto é tão pueril que chega quase a ser engraçado. Inclusive, cada vez que uma analogia com abelhas era mencionada é bem capaz que uma abelha de verdade morresse (de desgosto).
Seria difícil imaginar que David Ayer conseguiria lançar algo tão ruim quanto Esquadrão Suicida (2016), mas ao lado do roteirista Kurt Wimmer, que simplesmente entregou uma das bombas do ano passado com Mercenários 4, esse feito parece ter sido superado.
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Um rapaz simples de gosto requintado (ou não). Curto de tudo um pouco (cinema, tv, games, hq, música), bom em particularmente nada. Formado em Letras pela Universidade de São Paulo, mas desde os 14 anos formando um bom gosto musical.
