PUBLICADO EM 07/03/2019

Capitã Marvel

 

Capitã Marvel

Depois de 10 anos do Universo Cinematográfico Marvel, temos um filme solo de uma heroína da casa das idéias e Capitã Marvel chega com pompa e circunstância para ser a personagem mais poderosa no MCU e ser a peça que faltava nos Vingadores para derrotar Thanos, após os eventos de Guerra Infinita.

O longa começa com Vers (Brie Larson) sendo treinada por Yon-Rogg (Jude Law) para integrar o exército Kree na guerra contra os Skrulls, raça alienígena de metamorfos. Sem memória de seu passado, Vers, ao longo filme busca sua identidade como Carol Danvers e como super heroína.

Os recursos de flashback são muito rasos, e por vezes apressados, não conseguindo elaborar muito bem o passado de Carol Danvers na Terra. Muitas das cenas de ação são escuras, com coreografias pouco inspiradas e cheia de cortes bruscos, com exceção da cena do trem, mostrada no trailer onde a Capitã acerta a “velhinha” indefesa.

Os efeitos especias são muito competentes, e os destaques são pro rejuvenescimento de Samuel L. Jackson, aqui como um jovem e divertido Nick Fury. Ele está longe de ser o personagem misterioso e imponente que conhecemos nos filmes anteriores dos Vingadores ou Capitão América, muito solto e descontraído, ele parece genuinamente se divertir ao lado de Carol Danvers, Phil Coulson (Clark Gregg) e o gatinho Goose, outro destaque positivo do filme.

A interação da personagem principal com Maria Rambeau (Lashana Lynch), é boa, mas fica comprometida pelo plot da falta de memória, que impede uma conexão plena entre as duas.

O que seria a grande reviravolta do filme, acaba sendo algo um tanto previsível e tira o potencial de uma nova grande saga após encerrada esta fase atual da Marvel nos cinemas.

Apesar do roteiro e direção protocolar de Anna Boden e Ryan Fleck, Capitã Marvel tem mensagens importantes sobre empoderamento feminino e achar sua própria identidade num mundo hostil além de divertir na medida certa.

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  3.5

 

SOBRE O AUTOR

Vinicius Lunas

Um rapaz simples de gosto requintado (ou não). Curto de tudo um pouco (cinema, tv, games, hq, música), bom em particularmente nada. Formado em Letras pela Universidade de São Paulo, mas desde os 14 anos formando um bom gosto musical.

 

 


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