PUBLICADO EM 02/08/2021

Dupla Explosiva 2: E a Primeira-Dama do Crime

 

Dupla Explosiva 2: E a Primeira-Dama do Crime

Dupla Explosiva 2: E a Primeira-Dama do Crime, continuação do filme de 2017, tem novamente Patrick Hughes na direção e apesar de tentar aumentar a escala da ação, consegue apenas subir o nível de vergonha alheia.

Ainda sem licença de guarda-costas e sob escrutínio, Michael Bryce (Ryan Reynolds) é forçado a entrar em ação pela esposa do assassino de aluguel Darius Kincaid (Samuel L. Jackson), a infame vigarista internacional Sonia Kincaid (Salma Hayek). Enquanto Bryce é levado ao limite por seus dois protegidos mais perigosos, o trio se mete em uma trama global e logo descobrem que eles são tudo que há entre a Europa e um louco vingativo e poderoso (Antonio Banderas).

Esta sequência não apresenta praticamente nenhuma novidade em relação ao anterior, e ao colocar os protagonistas numa trama global para salvar o mundo, só expõem ainda mais sua falta de qualidade. As sequências de ação não tem o mínimo de refinamento, com CGI mal feito e uso horrível de dublês. Parece que não há nenhum esforço para sequer tentar enganar o telespectador.

O vilão interpretado por Banderas é muito caricato e desinteressante, ao ponto de você simplesmente não se importar com o que ele está fazendo ou o porquê. A tentativa de colocar a personagem de Hayek no meio da ação, dando mais relevância a ela é jogada no lixo quando em 80% das cenas ela está apenas gritando e sendo histérica. Também não ajuda Reynolds e Jackson estarem no automático, parece que fazendo o mesmo personagem pela milésima vez.

O tom de humor do filme se resume a piadas duvidosas, quase sempre de teor sexual, ou simplesmente muita gritaria e tiroteios absurdos, onde as leias da física parecem não se aplicar. Claro, existe muita subjetividade no que as pessoas podem achar engraçado ou não, mas existia talento e espaço para ser mais criativo.

Dupla Explosiva 2, não só testa as leias da gravidade como também testa a paciência do público com um filme repetitivo, sem o mínimo de capricho, desperdiçando um bom elenco entregando o mínimo do mínimo ou abaixo disso.

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SOBRE O AUTOR

Vinicius Lunas

Um rapaz simples de gosto requintado (ou não). Curto de tudo um pouco (cinema, tv, games, hq, música), bom em particularmente nada. Formado em Letras pela Universidade de São Paulo, mas desde os 14 anos formando um bom gosto musical.

 

 


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