Esquema de Risco – Operação Fortune, nova parceria entre o diretor Guy Ritchie e Jason Statham após Infiltrado (2021), tem tudo que se espera da dupla, para o bem e para o mal.
A trama acompanha o espião Orson Fortune (Statham), que precisa rastrear e conter a venda de uma nova tecnologia que está sendo realizada pelo bilionário Greg Simmonds (Hugh Grant). Junto com a equipe de operações especiais (Aubrey Plaza, Cary Elwes e Bugzy Malone), Fortune recruta o astro de Hollywood Danny Francesco (Josh Hartnett) para ajudá-los a passar despercebidos na missão de salvar o mundo.
Ritchie já tem uma assinatura com seu estilo de ação e comédia ácida, que neste longa parece um pouco mais diluído, existem pouco momentos voltados para ação que realmente saltam os olhos. No tocante a comédia, o grande culpado talvez seria Staham, com seu carisma semelhante ao de uma colher de chá, mesmo o estilo irônico parece não encaixar.
O elenco de apoio parece estar um pouco mais solto, principalmente Plaza, que consegue entregar o texto de forma mais competente.
A trama tenta emular os filmes estilo 007 ou Missão Impossível, mas não tem nada de novo e em determinados momentos parece se complicar demais sem necessidade. Sempre á alguma busca por um MacGuffin, que pouco importa pro público.
A grande cena de ação final chega a destoar consideravelmente do tom do restante do filme, pois uma trilha sonora bastante intrusiva, com direito a violinos, tenta gerar uma dramaticidade que inexiste ao longo de toda a trama.
Talvez se tivesse se entregado totalmente a ação galhofa, o resultado seria mais satisfatório, mas também não seria de se surpreender se uma nova franquia de ação fosse estabelecida a partir deste longa, que tem um potencial para o futuro, se bem trabalhado.
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