PUBLICADO EM 04/06/2018

Minha breve história – Stephen Hawking (resenha)

 

Minha breve história – Stephen Hawking (resenha)

Após a morte de Stephen Hawking, causa-me grande comoção reler sua pequena autobiografia, escrita enquanto vivo. Nascido no dia 8 de janeiro de 1942, professor Hawking foi um célebre erudito perante os estudos de Cosmologia.

No livro de apenas 142 páginas, teremos um pouco sobre a vida pessoal e profissional do professor, dando-nos margem a conhecer da sua infância aos seus casamentos. Ao assistir resenhas de “Minha breve história”, deparei-me com algumas pessoas acusando Stephen de ser completamente egocêntrico, já que sua escrita, nos momentos em que falava da física em si, passava a ser complexa. Todavia, acredito que possa ter sido mera empolgação sua, já que suas outras obras, como “O universo numa casca de noz“, possui uma linguagem extremamente fácil.

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Ademais, as opiniões alegando que poderia estar “performando” ser intelectual pode ser derrubada, ou ao menos explicada, com algumas das páginas iniciais da autobiografia. Ao falar de sua infância, Hawking explica como a educação na Inglaterra, na década de 1950, era hierarquizada – ou seja, alunos excelente ficavam em sala A, os medianos em sala B e assim por diante. Explicado o método, Stephen diz que por vezes correu o risco de estar na sala dos medianos – e isso faria com que, não só a ele, fosse acometido grande desânimo para com os estudos.
Contadas algumas de suas aventuras no meio acadêmico, entramos no período que marcava os seus 21 anos, em que recebe o diagnóstico da doença que lhe acompanhou pela vida: a degenerativa Esclerose Lateral Amiotrófica. Por mais que os médicos estimassem dois anos de vida, Stephen conviveu com a condição durante 55 anos. Pouco depois, conhece Jane Wilde, a jovem com que noivaria pela primeira vez.

Qualquer amante da vida e das teorias de Stephen é capaz de ficar horas e horas debatendo sobre seus conceitos – os pessoais e os mais inimagináveis. O que é inegável é que Stephen, por mais doente que estivesse, nunca deixou de ser otimista em relação a sua vida. Mostrou ao mundo que os buracos negros poderiam emitir radiação, e que há a possibilidade de ser feliz mesmo com uma série de “limitações”. Como um dia disse: “enquanto há vida, há esperança”.

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SOBRE O AUTOR

Satine

Aos 13 anos, descobri que o mundo literário era muito mais interessante do que o real. Pouco a pouco fui conhecendo sobre cinema, literatura; arte num geral, e nunca mais parei. Fascinada por viagem no tempo e tudo o que remete ao passado, sou apaixonada por Jazz, especialmente Frank Sinatra, e por Scott Fitzgerald, um dos autores que mais me encanta. Escrever é um dos meus maiores hobbies, já que é dessa maneira que me expresso plenamente. Que a força esteja com todos!

 

 


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