Logo após o nascimento de sua filha, Matt (Kevin Hart) vê sua esposa morrer no leito do hospital e agora precisa enfrentar a tarefa de cuidar da criança sendo pai solteiro em meio a olhares duvidosos de amigos, sua mãe (Thedra Porter) e principalmente sua sogra (Alfre Woodard).
Essa premissa de Paternidade pode ser classificada como um dia comum na vida de milhares de mulheres que são abandonadas por seus parceiros e tem que criar um filho sozinha, como a própria mãe do protagonista, mas apesar disso, o filme se sai bem levando essa parte com leveza e comédia, com situações que qualquer pai ou mãe de primeira viagem podem enfrentar. Só é realmente incrível como todos ao seu redor, com exceção da sogra, são extremamente compreensíveis com ele, até mesmo desconhecidos.
A relação de Matt com Maddy (interpretada por Melody Hurd na sua versão mais velha) é realmente muito boa, eles conseguem criar uma conexão forte e parecem estar se divertindo juntos.
Na realidade a grande questão do filme é o processo de luto do protagonista. Como pai ele tem as dificuldades rotineiras e se sai bem na medida do possível, mas superar a morte traumática de sua esposa não é tão fácil. E para minha surpresa Hart manda muito bem quando é exigido emocionalmente. Na minha visão nem toda piada ao longo do filme funciona, mas todos os momentos mais melodramáticos me pegavam.
No elenco de apoio temos dois destaques: Woodard está muito bem como a avó super protetora, mas não a ponto de ficar chata e a personagem de DeWanda Wise consegue dar um frescor para trama sendo super carismática.
Mesmo com as passagens de tempo um tanto aleatórias e alguns conflitos meio forçados, Paternidade consegue cativar sendo descontraído e com doses certas de drama, no melhor estilo Sessão da Tarde.
Nós estamos no Facebook e você também pode nos achar no Instagram e Twitter, curta as páginas e fique por dentro do UNIVERSO REVERSO.