O longa 1917 se passa durante a Primeira Guerra Mundial, onde dois jovens soldados ingleses, Blake (Dean-Charles Chapman) e Schofield (George MacKay) são destacados de seu pelotão para entregar uma importante mensagem para um batalhão aliado que pretende atacar a linha de frente inimiga. Eles precisam correr contra o tempo para evitar que 1600 de seus aliados caiam em uma armadilha.
Blake tem também um envolvimento emocional com a missão, pois seu irmão mais velho se encontra neste batalhão aliado. Schofield mesmo reticente no começo e mostrando que não liga para heroísmo ou medalhas, está comprometido com a missão.
O diretor Sam Mendes, faz todo o filme como se fosse um plano sequência. Há raros momentos onde se percebe algum corte na cena. Esta escolha estética favorece muita a narrativa do filme, dando um senso de urgência e apreensão ao acompanharmos os soldados. É como se fosse uma montanha russa de altos e baixos, intercalando momentos de correria e tiros no campo de batalha com cenas tensas e claustrofóbicas nas trincheiras ou postos abandonados.
Por várias vezes vemos jogos de vídeo game com qualidades cinematográficas, então é curioso ver um filme que consegue transmitir a sensação oposta. A cena em que um dos soldados precisa atravessar uma ponte quebrada é o exemplo claro disso.
Ao longo da trama vários grandes atores britânicos vão dando as caras, com pequenas participações pontuais como Colin Firth, Andrew Scott, Mark Strong, Benedict Cumberbatch e Richard Madden.
Enérgico, tenso e dramático quando necessário. Com uma trama simples e uma técnica quase impecável, 1917 tenta buscar no caos da guerra uma pequena narrativa focada em pessoas, e não abrangendo um grande escopo.
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