Um nova droga começa a circular pelas ruas de New Orleans, uma pílula que concede 5 minutos de um poder único pra quem toma, mas que também pode ser fatal. Robin (Dominique Fishback), uma jovem traficante, Frank (Joseph Gordon-Levitt), um policial tentando limpar as ruas a qualquer custo e Art (Jamie Foxx), um ex-soldado numa vingança pessoal, tem seus caminhos interligados no meio dessa bagunça.
Essa é a trama de Power, novo longa original da Netflix, que apesar de ter uma premissa interessante, não foge muito das convenções do gênero de ação, inclusive algumas cenas são meio confusas, cheia de cortes e efeitos especiais muito carregados e não tão bons.
O destaque fica mesmo com o elenco, que é muito competente e consegue nos manter interessados no enredo, que apesar de previsível, é competente ao que se propõem. Foxx e Levitt estão bem e apresentam o que já se espera deles, o destaque fica mesmo por conta de Fishback, que tem muito carisma, entrega um alívio cômico sem ser forçado e manda muito bem no rap. Rodrigo Santoro está presente como o vilão genérico Biggie, mas não acrescenta muito a narrativa.
Outro ponto positivo é que o longa consegue mostrar uma quantia considerável de poderes diferentes ao longo de suas quase duas horas, o que torna a experiência menos cansativa, mas o fato das pílulas serem sempre uma válvula de escape pra resolução dos problemas quase destrói isso.
No fim, Power entrega uma experiencia honesta, nada surpreendente e que até tenta ser arrojado esteticamente em alguns momentos mas que valha nesses aspectos.
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