Mark (Kyle Allen) é um jovem que vive sua vida mundana numa pequena cidade e acaba por ficar preso em um loop temporal. Quando chega meia-noite, ele volta pro começo do mesmo dia. Sua rotina é abalada quando ele descobre não ser o único nesta situação, Margaret (Kathryn Newton) uma garota misteriosa também vive o mesmo dia em loop.
Apesar do elemento de fantasia/ficção científica o foco do filme é o romance adolescente. Eles até tentam disfarçar com várias referências à Star Wars ou menções de outros filmes que tratam sobre o tema como Feitiço de Tempo e No Limite do Amanhã, mas na maioria das vezes elas soam apenas forçadas e sem muito proposito.
Na verdade O Mapa das Pequenas Coisas Perfeitas está mais próximo de uma adaptação de algum livro do John Green do que qualquer outra coisa, e o fato desta produção aparecer após Palm Springs, deixa um gosto amargo na boca. O filme de 2020 foi um sucesso inesperado por dar um fôlego a esse tipo de temática batida, e é superior em todos os sentidos: humor, romance, desenvolvimento de personagens, conflitos, etc…
Deixando as comparações de lado, o filme não tem grandes erros, mas fica a sensação que não quiseram se arriscar muito. Toda a ideia das “pequenas coisas perfeitas” é de que devemos aproveitar melhor nossos dias e reparar na beleza dos detalhes, mas existem coisas extremamente banais, como alguém acertar uma manobra de skate, que não fazem sentido estar ali.
A parte mais dramática deixada pro final, poderia ter mais impacto se melhor trabalhada, mas acaba não gerando empatia necessária pra emocionar de verdade. Longe de ter a pretensão de ser inovador o longa consegue entreter e deve agradar o público mais jovem.
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