A Cor Púrpura é originalmente um livro da autora Alice Walker, lançado em 1982, que foi adaptado para os cinemas em 1985 por Steven Spielberg. Mais tarde foi feita uma adaptação musical para a Broadway, e é baseado na peça que a nova versão de A Cor Púrpura se baseia.
Separada da irmã e filhos, Celie (Fantasia Barrino) enfrenta muitas dificuldades na vida, incluindo um marido abusivo (Colman Domingo). Com o apoio da cantora Shug Avery (Taraji P. Henson) e sua enteada (Danielle Brooks), Celie encontra uma força extraordinária nos laços inquebráveis de um novo tipo de sororidade.
Esta nova adaptação é vendida pelo marketing como uma abordagem “ousada” do clássico, e a única coisa de diferente são os números musicais, pois todo o resto é basicamente é igual. E sendo bem sincero, embora todos os atores cantem muito bem, sem exceções, e tenham alguns ótimos números musicais, alguns estão lá apenas para preencher espaço, sem muito a acrescentar a trama ou mesmo com pouca inspiração em termos de coreografia e direção.
O grande destaque realmente são as atuações, com destaque para Brooks, Domingo e a protagonista Barrino, Uma pena que Phylicia Pearl Mpasi e Halle Bailey como as jovens Celie e Nettie apareçam apenas no começo.
Na verdade o grande problema de A Cor Púrpura é acertar o tom da obra, pois passamos de uma linda cena musical para assuntos pesados como abuso, estupro e racismo e novamente para outro número musical super alegre e otimista. Isso é algo que vem já das outras adaptações, mas o diretor Blitz Bazawule e o roteirista Marcus Gardley.
Esta nova versão consegue ter seu brilho próprio e dar um frescor muito bem vindo a obra original, mas mesmo assim ainda carregar muito problemas da versão anterior, mesmo não sendo tão pedante quanto o filme do Spielberg.
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