A Linha da Extinção, novo filme dos produtores da franquia Um Lugar Silencioso, nos traz um novo mundo pós-apocalítico onde a humanidade tenta sobreviver ao ataques de monstros surgidos repentinamente.
Na trama, nas desoladas montanhas do Colorado, um pai solteiro (Anthony Mackie) e duas mulheres corajosas (Morena Baccarin e Maddie Hasson) se veem forçados a deixar a segurança de seus lares. Unidos por um objetivo comum, eles embarcam em uma jornada repleta de perigos, enfrentando criaturas monstruosas que habitam esse novo mundo hostil, mas não conseguem passar dos 2.400 metros de altura.
A grande força do filme se encontra no seu elenco que tem carisma suficiente, não necessariamente pelo que vimos aqui, mas pelo que já conhecemos deles de outros filmes. A grande questão é que o roteiro não ajuda muito as suas performances. São diálogos muitas vezes expositivos ou clichês.
Clichê inclusive é a palavra chave para definir o longa, nada que encontramos aqui já não foi visto em outros filmes pós-apocalípticos. Os traumas do passado, a necessidade de se arriscar pela sobrevivência e as dinâmicas do personagens que não se dão bem mas precisam colaborar juntos.
Os monstros não chegam a ter um visual muito impactante ou design super diferenciado, e é possível perceber que o orçamento reduzido faz com que a produção por vezes tente esconder ao máximo as criaturas.
O filme prefere focar mais no drama das pessoas do que desenvolver a mitologia desse mundo. Temos um história simples de ir do ponto A ao ponto B para conseguir suprimentos, com algumas cenas de ação ok e alguns traumas sendo trabalhados ao longo do caminho, e algumas questões sobre as criaturas são jogadas para uma possível continuação.
A Linhas de Extinção não ofende ninguém mas também está longe de encher os olhos, pelo menos estabelece uma base descente para, com alguma sorte, ser desenvolvida num futuro.
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