PUBLICADO EM 29/11/2023

Digimon Adventure 02: O Início

 

Digimon Adventure 02: O Início

Digimon Adventure 02: O Início é o novo filme de Digimon, que se passa algum tempo depois de Digimon Adventure: Last Evolution Kizuna, animação de 2020, que curiosamente não foi lançada oficialmente no Brasil. O longa anterior encerra a jornada de Tai, Agumon e seus amigos, aqui os protagonistas são a segunda leva de digiescolhidos, e é possível acompanhar a história a partir daqui sem grandes preocupações.

Na trama Daisuke, Miyako, Iori, Takeru, Takashi, Hikari e Ken devem conciliar novas responsabilidades com seus parceiros Digimon. Mas, Rui Owada, um jovem misterioso parecer afirmar ser o primeiro humano a fazer parceria com um Digimon, e ter uma ligação com um ovo gigante de Digimon que apareceu em Tóquio.

Falando como alguém que acompanhou a estreia de Digimon na TV, com aquela “clássica” abertura interpretada pela Angélica, está segunda geração nunca me chamou muito atenção, então partimos do princípio que o fator nostalgia pode ser deixado de lado no meu caso, e isso talvez faça muita diferença na sua experiência, ou nem tanto, já que o único personagem que é desenvolvido e tem um arco desenvolvido é Rui Owada, que faz sua estreia aqui neste longa.

A questão é que toda sua história de ser o primeiro digiescolhido, colocando em cheque inclusive toda a relação dos digiescolhidos subsequentes com seus Digimon, é um grande retcon, e isso raramente é um bom sinal.

Acompanhamos a história sofrida de Owada, num flashback melodramático, um tanto apelativo quase, para enfim partirmos pra ação de fato, que a princípio parece que não vai acontecer e tudo será resolvido na conversa, graças ao poder da amizade, mas sem muito sentido mesmo após uma conversa emotiva e tudo estar resolvido eles partem pra porrada e matam a ameaça, porque sim.

A animação em si tem suas qualidades, mas nada que realmente justifique um filme, poderia ser um arco adaptado para tv sem nenhum problema, inclusive dando mais espaço para desenvolver outros personagens. Tudo que o filme anterior teve de emocionante em seu final, com um desfecho de fato para os principais protagonistas, aqui fica jogado, até esvaziando todo o sacrifício feito anteriormente

A relação entre Digimon e crianças, acaba ficando na mesma, mas sem o aparato tecnológico, que até então era intrínseco a eles, já que monstros digitais. É esperar que os fãs da franquia consigam tirar algum divertimento do filme.

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SOBRE O AUTOR

Vinicius Lunas

Um rapaz simples de gosto requintado (ou não). Curto de tudo um pouco (cinema, tv, games, hq, música), bom em particularmente nada. Formado em Letras pela Universidade de São Paulo, mas desde os 14 anos formando um bom gosto musical.

 

 


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