PUBLICADO EM 04/07/2018

Homem-Formiga e a Vespa

 

Homem-Formiga e a Vespa

Homem-Formiga e a Vespa chega para dar um respiro ao público depois do soco no estômago que foi Vingadores: Guerra Infinita (2018). Com um clima bem mais leve, o vigésimo filme do Marvel Studios, entrega uma comédia cheia de ação para toda a família.

Após ter ajudado o Capitão América na batalha contra o Homem de Ferro na Alemanha em Capitão América: Guerra Civil (2016), Scott Lang (Paul Rudd) é condenado a dois anos de prisão domiciliar, por ter quebrado o Tratado de Sokovia. Diante desta situação, ele foi obrigado a se aposentar temporariamente do posto de super-herói. Restando apenas três dias para o término da sua prisão, ele se vê obrigado a ajudar Hope Van Dyne (Evangeline Lilly) e Dr. Hank Pym (Michael Douglas) a salvar Janet Van Dyne (Michelle Pfeiffer) do mundo quântico.

Apesar de ser uma continuação de Homem-Formiga (2015), trazer bagagem dos acontecimentos da Guerra Civil e ser pego no embalo do hype de Guerra Infinita, essa nova aventura consegue se sustentar sozinha, e de forma simples e concisa relembra todos esses acontecimentos anteriores pro público mais casual e situa aqueles que estão mergulhando de cabeça pela primeira vez no MCU através de diálogos rápidos, sem perder muito tempo.

Tudo que funciona no primeiro filme está de volta na sequência: o flerte do casal principal, o falatório desenfreado de Luis (Michael Peña) junto com seus atrapalhados assistentes Dave (T.I.)  e Kurt (David Dastmalchian) e principalmente a relação entre Scott e sua filha Cassie (Abby Ryder Fortson), ainda mais carismática que no primeiro filme.

As novas adições no elenco são super bem vindas e ajudam a desenvolver muito bem este núcleo do universo Marvel, Dr. Bill Foster (Laurence Fishburne) ajuda a trabalhar o personagem Hank Pym, contando um pouco seu passado.  Ava/Ghost (Hannah John-Kamen) é uma vilã com nuances, seguindo os recentes acertos de antagonistas como em Pantera Negra (2018) e Guerra Infinita, embora sem o mesmo brilho dos anteriores. Uma grata surpresa é o agente do FBI Jimmy Woo (Randall Park), que apesar de não pensar na “brilhante” ideia de dividir seu time em dois para verificar ao mesmo tempo os incidentes do Homem-Formiga e a prisão domiciliar de Scott, protagoniza várias cenas engraçadas.

O maior destaque para Hope, agora com o manto de Vespa, é outro grande acerto, ela inclusive tendo as melhores cenas de ação do filme. E novamente voltamos ao tema central deste filme: família. Hope anseia em ter novamente sua mãe junto de si, Scott quer aproveitar o tempo com sua filha, até Bill Foster acaba sendo uma figura paternal. A ex-esposa de Scott, Maggie (Judy Greer), mesmo estando em outro relacionamento nunca deixa de apoiá-lo, e Hank Pym encarna a figura do sogro rabugento. Mias do que um filme para família, é um filme sobre família.

O diretor Peyton Reed, agora sem a sombra de Edgar Wright, entrega um filme bem divertido, sem tentar copiar humor peculiar de Thor Ragnarok (2017) ou Guardiões da Galáxia Vol. 2 (2017) e tendo como trunfo a capacidade de utilizar muito bem a habilidade de crescimento e encolhimentos dos personagens durante todo o filme.

O filme tem duas cenas pós créditos, a primeira sendo bem mais relevante que a segunda.

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SOBRE O AUTOR

Vinicius Lunas

Um rapaz simples de gosto requintado (ou não). Curto de tudo um pouco (cinema, tv, games, hq, música), bom em particularmente nada. Formado em Letras pela Universidade de São Paulo, mas desde os 14 anos formando um bom gosto musical.

 

 


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