PUBLICADO EM 21/06/2021

Infinite

 

Infinite

Infinite, filme de ação e ficção científica da Paramount deveria estrear nos cinemas, mas por conta da pandemia ele foi realocado no Paramount+, serviço de streaming do estúdio.

Na trama temos Evan McCauley (Mark Wahlberg), um homem diagnosticado com esquizofrenia que está com dificuldade para se reinserir no mercado de trabalho por seu histórico violento. Para conseguir seus remédios sua melhor opção é: forjar uma espada samurai com suas habilidades únicas e vender para um traficante!!!

Após se envolver numa baita confusão ele vai preso e fica cara a cara com Bathurst (Chiwetel Ejiofor), vilão extremamente caricato que parece já conhece-lo de outros carnavais. Ao ser salvo ele descobre que pode ser parte de um grupo ultrassecreto de pessoas que reencarnam infinitamente e permanecem com suas memórias e habilidades.

Esta é apenas a ponta do iceberg de uma trama completamente amalucada, que se fosse minimamente bem feita poderia ser pelo menos divertida, mas devido a precariedade de roteiro, atuações, efeitos especiais e quase todos os outros quesitos técnicos, se torna deprimente.

Wahlberg atinge o mesmo nível de ruindade de atuação que teve em Fim dos Tempos, enquanto Ejiofor, embora seja um ótimo ator, sofre com a profundidade do seu personagem, que é igual a de um pires. Quanto aos demais personagens são todos genéricos e descartáveis, talvez só Jason Mantzoukas consiga se salvar, pois já está acostumado a trabalhar com humor, mesmo que aqui seja involuntário.

É nítido que uma das inspirações de Infinite é Matrix, desde o figurino até a mistura da ação tradicional com artes marciais, passando pela junção de tecnologia e filosofia, mas é tudo tão raso que mais parece uma paródia muito da mal feita. As cenas de ação muitas vezes são picotadas, meio que tentando esconder alguma falta de capricho na coreografia e mesmo os efeitos especiais que com o devido investimento poderiam ser bons, as vezes parecem estar inacabados.

A decisão da Paramount de não lançar o filme nos cinemas foi bastante acertada, mas mesmo para uma adição de catálogo em seu streaming o longa deixa muito a desejar.

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  1.5

 

SOBRE O AUTOR

Vinicius Lunas

Um rapaz simples de gosto requintado (ou não). Curto de tudo um pouco (cinema, tv, games, hq, música), bom em particularmente nada. Formado em Letras pela Universidade de São Paulo, mas desde os 14 anos formando um bom gosto musical.

 

 


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