Após a morte de Stephen Hawking, causa-me grande comoção reler sua pequena autobiografia, escrita enquanto vivo. Nascido no dia 8 de janeiro de 1942, professor Hawking foi um célebre erudito perante os estudos de Cosmologia.
No livro de apenas 142 páginas, teremos um pouco sobre a vida pessoal e profissional do professor, dando-nos margem a conhecer da sua infância aos seus casamentos. Ao assistir resenhas de “Minha breve história”, deparei-me com algumas pessoas acusando Stephen de ser completamente egocêntrico, já que sua escrita, nos momentos em que falava da física em si, passava a ser complexa. Todavia, acredito que possa ter sido mera empolgação sua, já que suas outras obras, como “O universo numa casca de noz“, possui uma linguagem extremamente fácil.
Ademais, as opiniões alegando que poderia estar “performando” ser intelectual pode ser derrubada, ou ao menos explicada, com algumas das páginas iniciais da autobiografia. Ao falar de sua infância, Hawking explica como a educação na Inglaterra, na década de 1950, era hierarquizada – ou seja, alunos excelente ficavam em sala A, os medianos em sala B e assim por diante. Explicado o método, Stephen diz que por vezes correu o risco de estar na sala dos medianos – e isso faria com que, não só a ele, fosse acometido grande desânimo para com os estudos.
Contadas algumas de suas aventuras no meio acadêmico, entramos no período que marcava os seus 21 anos, em que recebe o diagnóstico da doença que lhe acompanhou pela vida: a degenerativa Esclerose Lateral Amiotrófica. Por mais que os médicos estimassem dois anos de vida, Stephen conviveu com a condição durante 55 anos. Pouco depois, conhece Jane Wilde, a jovem com que noivaria pela primeira vez.
Qualquer amante da vida e das teorias de Stephen é capaz de ficar horas e horas debatendo sobre seus conceitos – os pessoais e os mais inimagináveis. O que é inegável é que Stephen, por mais doente que estivesse, nunca deixou de ser otimista em relação a sua vida. Mostrou ao mundo que os buracos negros poderiam emitir radiação, e que há a possibilidade de ser feliz mesmo com uma série de “limitações”. Como um dia disse: “enquanto há vida, há esperança”.
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