PUBLICADO EM 22/11/2022

Mundo Estranho

 

Mundo Estranho

Mundo Estranho, nova animação da Disney dirigida pelo experiente Don Hall, que comandou longas como Operação Big Hero (2014), Moana (2016) e Raya e o Último Dragão (2021), tenta fazer uma bela homenagem as histórias pulp cheias de exploração do desconhecido, aventura, criaturas bizarras.

A trama acompanha Searcher Clade (voz original de Jake Gyllenhaal) um fazendeiro que descobriu uma fonte de energia em uma das expedições com seu pai (voz original de Dennis Quaid), que está desaparecido a 25 anos. Quando esta fonte de energia está e risco ele contra vontade tem que sair numa nova expedição para tentar salvar sua cidade.

Apesar de cheio de boas intenções e boas referências Mundo Estranho acaba sendo meio insosso, como se faltasse alguma coisa para fazer ele pegar no tranco. Todo o clima de exploração não empolga, sendo que a própria Disney já fez coisas mais interessantes nesse sentido como em Atlantis (2001) ou Up: Altas Aventuras (2009).

Os cenários e as criaturas apresentadas são interessantes, embora você enxergue um padrão nas criaturas, que posteriormente acaba fazendo sentido. Já o design dos personagens humanos parece meio genérico, e nenhum deles tem uma personalidade realmente cativante.

Os problemas apresentados entre pais e filhos são a real mola emocional do longa, mas sem sombra de dúvida você já viu essas questão apresentadas diversas em vários outros filmes, e talvez sendo feitas de forma melhor. E a desculpa que de o filme é voltado para crianças não cola muito, seria nivelar por baixo a inteligência de qualquer criança.

Existem questões importantes sobre representatividade na animação, mas que sinceramente não influenciam em nada no filme, a mensagem que eles querem transmitir é melhor do que o filme em si. E isso se aplica também a toda a vibe de “vamos salvar o planeta”, que também é muito bonita e importante no papel, mas que no filme soa batida e sem criatividade.

O final levanta mais perguntas do que respostas sobre todo o contexto em como esse mundo fantasioso funciona, mas isso está longe de ser um dos maiores problemas do filme, que é bonitinho mas bastante esquecível.

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SOBRE O AUTOR

Vinicius Lunas

Um rapaz simples de gosto requintado (ou não). Curto de tudo um pouco (cinema, tv, games, hq, música), bom em particularmente nada. Formado em Letras pela Universidade de São Paulo, mas desde os 14 anos formando um bom gosto musical.

 

 


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