A Netflix tem planos de expandir cada vez mais o universo de The Witcher na sua plataforma e o filme em animação A Lenda do Lobo, é a primeira empreitada neste sentido, estabelecendo um novo personagem e mergulhando nas origens dos bruxos.
Na trama somos apresentados a Vesemir (voz original de Theo James) um bruxo falastrão e carismático que encontra uma ameaça diferente do usual. Para descobrir o que está acontecendo ele precisa retornar ao local onde foi treinado e revisitar seu passado.
A principio o personagem parece ser meio genérico, daquele tipo que adora tirar sarro do adversário enquanto luta e sendo meio irresponsável, mas essa imagem vai se dissipando com o auxílio de flashbacks que nos mostram sua origem humilde ante de ser transformado em bruxo e com a situação atual cada vez ficando mais séria.
Em pouco mais de 1h20 o filme consegue explorar muito melhor a criação dos bruxos, se comparada a série live-action. Outro ponto que a animação ganha vantagem são nas cenas de ação. O diretor Kwang Il Han consegue elaborar cenas cheias de impacto, velocidade, magia e boas coreografias sem ter que se preocupar com restrições orçamentárias.
Embora seja um derivado, a animação consegue se sustentar sozinha, não é necessário prévio conhecimento deste universo para aproveita-la, e pra quem já está familiarizado vai curtir ainda mais. Vesemir acaba sendo um personagem muito bem trabalhado, o que até tira o brilho dos demais personagens, com exceção de Lady Zerbst.
A cena final faz a ligação direta desta aventura com a história de Geralt de Rívia, como se fosse uma cena pós-crédito, o que certamente aumenta o hype para a próxima temporada. A Lenda do Lobo cumpre muito bem seu papel e sem nenhuma enrolação apresenta um ótimo personagem numa aventura concisa, que tem fôlego próprio mas enriquece a série principal.
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