Passamos por uma longa jornada até chegar a Toy Story 4, e eu digo passamos no plural mesmo, pois desde 1995 quando o primeiro filme da franquia foi lançado até 2019, o público que acompanhou Woody, Buzz e seus amigos durante a infância cresceu e passou por muita coisa.
No quarto filme, Bonnie está prestes a começar o primeiro ano do primário e está apreensiva e com medo das mudanças, Woody querendo a todo custo se mostrar útil tenta ajudar sua criança e no processo surge Garfinho, brinquedo criado por Bonnie a partir de materiais descartáveis.
O enredo tem certas batidas repetidas, como brinquedos se perdendo e tentando voltar para seus donos e como visto no terceiro filme a fuga, desta vez não de uma creche, mas de um antiquário. Mas o que pega mesmo é a nostalgia. Como disse no inicio o público que cresceu com esses personagens se sente confortável ao voltar para mais uma aventura.
A volta da personagem Betty, faz bem a trama e ao Woody que tem praticamente o filme pra si, se questionando qual a sua função e que podem existir outras opções além daquele mundo que ele já se acostumou. O personagem Garfinho traz a tona também um forte caráter existencialista, pois antes era lixo e graças a criatividade de uma criança ele se torna um brinquedo com consciência, mas infelizmente o longa não se aprofunda muito nisso.
Outro aspecto positivo é o não uso do maniqueísmo na principal antagonista do filme a boneca Gabby Gabby. Infelizmente outros personagens como Buzz, Jessie, Rex e Sr Cabeça de Batata são praticamente negligenciados e pouco acrescentam ao filme.
Toy Story 4 encanta visualmente e traz ótimas memórias, mostrando que nunca é tarde demais pra brincar.
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