Ser original ou inovador é algo muito difícil numa indústria que funciona a todo vapor como Hollywood, então invariavelmente iremos nos deparar com filmes parecidos, mas neste caso a proximidade de lançamento entre Imaculada e A Primeira Profecia faz com que as comparações fiquem ainda mais evidentes e acabam prejudicando o lançamento mais recente.
No longa acompanhamos Cecilia (Sydney Sweeney), uma freira americana que embarca em uma nova jornada em um convento remoto na zona rural italiana. A recepção calorosa de Cecilia rapidamente se transforma em um pesadelo quando fica claro que sua nova casa guarda um segredo sinistro e horrores indescritíveis.
O desenvolvimento dos dois longas são muito parecidos, com a novata chegando num lugar estranho aparentemente acolhedor e se deparando com situações bizarras, fazendo ela questionar sua fé e o real intuito das pessoas ao seu redor. Claro que os desenvolvimentos e objetivos dos filmes não são os mesmos, mas todo a ambientação e temas centrais são semelhantes. O grande problema é que Imaculada é que tudo fica meio abaixo, a direção de Michael Mohan é pouco inspirada, não conseguindo instigar o público ou causar apreensão, desconforto, ou que quer que seja.
Isso vale também para o roteiro de Andrew Lobel, que não consegue se aprofundar nos temas mais pertinentes a trama e ainda cria soluções dignas de plano infalível do Cebolinha para movimentar a história.
Fato é que o longa foi basicamente montado em volta de Sweeney, que também é produtora, para que ela possa atuar e mostrar seu talento na telona, e em parte ela consegue, mas tudo a sua volta é tudo tão pobre e sem graça que não adianta muito.
Imaculada tem boa ideias, mas desperdiça fazendo algo meio insosso e sem muita profundidade, mesmo tendo uma classificação indicativa 18 anos, não consegue nem chocar pelo extremo ou usando figuras religiosas, até nisso A Primeira Profecia é melhor.
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