PUBLICADO EM 13/11/2017

Thor – Ragnarok

 

Thor – Ragnarok

A Marvel decidiu chutar o balde e criar um filme que praticamente serve como um reboot da franquia ‘Thor’.

No filme da Marvel Studios, “Thor: Ragnarok”, Thor é preso do outro lado do universo, sem o seu martelo poderoso e encontra-se numa corrida contra o tempo para voltar a Asgard e impedir Ragnarok – a destruição do seu mundo e o fim da civilização Asgardiana -, que se encontra nas mãos de uma nova e poderosa ameaça, a implacável Hela. Mas, primeiro precisa de sobreviver a uma luta mortal de gladiadores, que o coloca contra um ex-aliado e companheiro Vingador – Hulk.

Muito se esperava das cenas de luta entre Thor e Hulk, confesso serem boas, mas, não tão quanto o esperado, o Hulk que lembra exatamente o de The Super Hero Squad Show uma animação de 2009.

Com um ar completamente diferente dos seus 2 filmes anteriores o longa segue a receita Marvel de ação, aventura e comedia, O tom aqui é similar ao da franquia ‘Guardiões da Galáxia’, deixando de lado o toma mais sério e se transformando em uma sátira dos filmes de super-heróis, revertendo o gênero e divertindo o público. Até mesmo o set list do filme lembra muito ao filme de Senhor das Estrelas e cia.

Se por um lado o longa exagera no humor, por outro oferece cenas de ação bem competentes. Com efeitos que chegam até mesmo a lembrar Star Wars, cores lindas e cenas de luta durante o dia que valoriza muito e ganha força ao oferecer diversos elementos que o espectador pode aproveitar.

Nos poucos momentos que tenta ser um blockbuster comum, Thor falha e nos lembra do desgaste da Fórmula Marvel. Isso acontece com a montagem do ‘novo’ Vingadores, formado por Loki, Valquíria (Tessa Thompson), Hulk e Thor. O time nunca se porta como um time, a não ser em uma cena de perseguição de nave com Hemsworth e Thompson. De resto, eles funcionam somente isolados, quando em duplas, principalmente. O mesmo acontece com as poucas cenas do Executor ou nos extermínios de Hela. No fundo, fica a sensação que o filme usou pouco a vilã. Ela será memorável pelo estilo, não pela ameaça que representa.

Thor: Ragnarok tem como principal mérito contra e a favor (muito mais a favor) o fato não se levar a sério. E isso não tem relação nenhuma em ser mal feito.

o Terceiro filme do herói é muito bom e vai trazer um bom divertimento para quem for ao cinema.

 

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SOBRE O AUTOR

Adriano Novaes

Salve, salve sejam bem vindos a essa embarcação que vai rumo ao horizonte da cultura pop !

 

 


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